Megaoperação contra PCC prende 26 integrantes e atinge núcleo financeiro da facção em RR e SP

  • 26/11/2025
(Foto: Reprodução)
Megaoperação contra PCC prende 26 integrantes e atinge núcleo financeiro da facção em RR e SP Divulgação A megaoperação deflagrada pela Polícia Civil contra PCC em Roraima prendeu 26 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) durante a Operação Fim de Dança II, que cumpriu 77 ordens judiciais e mirou o núcleo operacional e financeiro da facção em seis municípios do estado e em São Paulo. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (26). A última prisão ocorreu no início da noite de terça-feira (25), em Mucajaí. Ao longo do dia, as ações também resultaram em nove prisões em flagrante e na apreensão de drogas, celulares, munições, veículos e outros materiais. Dos 22 mandados de prisão preventiva decretados, 17 foram cumpridos, e as equipes ainda realizaram buscas em 64 endereços. A maior quantidade de entorpecentes foi encontrada em Caracaraí, onde a polícia apreendeu cerca de meio quilo de pasta-base de cocaína. A megaoperação é resultado das investigações abertas após a prisão de Rodrigo Alberto Xavier, o “Sorriso Maroto”, de 37 anos, em maio. Enviado de São Paulo para reestruturar a facção no estado, ele foi o ponto de partida para que a polícia identificasse os alvos da operação. O nome “Fim de Dança" faz referência ao apelido do investigado, em alusão à expressão usada pelos agentes de que “iria acabar o samba do Sorriso Maroto”. Essa é considerada a maior já realizada pela Polícia Civil de Roraima. A ação integrou equipes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRR). Mais de 300 policiais civis participaram, entre eles 51 delegados, em 95 viaturas. As ações foram concentradas nos municípios de Boa Vista, Mucajaí, Iracema, Caracaraí, Rorainópolis e São João da Baliza, além do cumprimento de mandados no estado de São Paulo. A coordenação é do delegado Wesley Costa de Oliveira, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). LEIA TAMBÉM: Megaoperação contra PCC começou com prisão de 'Sorriso Maroto', enviado de SP para reestruturar facção em Roraima Operação prende membro do PCC suspeito de vir de São Paulo para reestruturar facção em Roraima Polícia Civil faz megaoperação contra o PCC e cumpre 77 mandados em cidades de Roraima O delegado destacou que o PCC possui mais de 200 membros ativos no estado. Entre os presos, três ocupavam cargos de "alto escalão" na estrutura de venda de drogas e no fluxo financeiro da facção. Dois mandados foram cumpridos em São Paulo, incluindo a prisão de um líder apontado como operador financeiro do PCC. Um dos alvos já estava preso em uma operação da Polícia Civil do Tocantins e recebeu um novo mandado. Ao final das diligências, todos os presos — tanto os detidos por mandado quanto os flagrantes — foram levados às delegacias responsáveis, onde os procedimentos legais foram realizados. Em seguida, eles foram apresentados à audiência de custódia. A operação, segundo o delegado Wesley Costa de Oliveira, ainda não está totalmente desmobilizada. “Até o momento, 17 prisões preventivas foram cumpridas e as investigações continuam em andamento”, afirmou o delegado. Sorriso Maroto A primeira fase da operação, deflagrada em maio, mirou o núcleo que Sorriso Maroto organizava. Segundo a polícia, ele foi enviado de São Paulo ao estado para “reestruturar” a facção, organizar o fluxo de drogas, fortalecer a hierarquia interna e recriar o sistema de distribuição que abastecia cidades do interior. Considerado de alta periculosidade, Rodrigo Alberto Xavier já havia sido preso em março, em Caracaraí, após tentar enganar policiais com nome falso. Segundo as investigações, após a prisão de “Sorriso Maroto”, os agentes passaram a mapear a rede que ele coordenava e descobriram que o PCC mantinha pelo menos 55 “lojas” do tráfico, pontos de venda distribuídos em diferentes regiões do estado. Cada uma tinha faturamento estimado em R$ 1,5 mil por dia, parte enviada ao núcleo financeiro da facção em São Paulo. Era foragido do sistema penitenciário de Campinas (SP). Na ação de maio, a polícia apreendeu quase 14 kg de drogas e encontrou o “cofre central” da facção — um tonel enterrado no meio da mata com mais de 4 kg de cocaína que abasteciam os pontos de venda. A partir desse conjunto de provas, a Draco conseguiu mapear os responsáveis por cada um dos pontos de comércio de drogas e identificar a estrutura financeira que sustentava a operação criminosa no estado. Veja mais sobre a megaoperação: Delegado da Polícia fala sobre megaoperação contra o PCC em cidades de Roraima Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2025/11/26/megaoperacao-contra-pcc-prende-26-integrantes-e-atinge-nucleo-financeiro-da-faccao-em-rr-e-sp.ghtml


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